A Tradição Académica

Pois é, o semestre está a acabar, já se sente o cheiro a exames e a parafernália dos livros a quererem cair da secretária não me deixa mentir, quer dizer, a mim ainda deixa, mas é por pouco tempo.

Mas o sítio onde eu quero chegar é o seguinte, e perdoem-me estar a tentar meter o assunto assim à força, mas força é a palavra de ordem neste assunto, não sei se tomaram conhecimento, mas se não tomaram eu vou tentar fazer um breve resumo…

Ao que parece, lá para os lados de Coimbra, chegou a altura do enterro dos Caloiros, e pelos vistos quase que literalmente, e o que se passou foi o seguinte, 2 (dois) caloiros foram praxados e qual não é o meu espanto quando sei que após acontecer a praxe tiveram de ser assistidos por pessoal médico… Ao que parece durante a praxe, que aproveito para dizer qual foi, a um cortaram o cabelo, e a outro depilaram-lhe as zonas baixas, aquelas entre o umbigo e os joelhos (podem-me chamar avantajado se quiserem), aconteceram alguns ferimentos.

Um levou com a tesoura na cabeça, e o outro com a gillette nos tintins!

Isto tudo levou-me a pensar: “Não seria uma praxe gira começar a matar os caloiros?”
Até já estou a ver, primeira semana de aulas, e aparece um caloiro no horizonte. Os senhores trajados aproximam-se e dizem:

- Anda cá que vamos-te pintar as unhas!

-Não quero, e não vou!

Ao que eles respondem:

-Aníbal! Traz a tesoura de podar! Não pintamos na mão, pintamos no chão!


Acho que o conceito das praxes ainda tem muito por onde evoluir! E Coimbra sempre foi pioneira nesse aspecto!


Um abraço,
InoX


P.S. Amo-Te Nekinhas!